domingo, 31 de julho de 2011

Tentativa de compreensão

Amar é um verbo
um verbo que longe transita
Que logo me fecha de novo
E logo meu corpo necessita

A noite é um substantivo
Substantivo que traz paz e conforto
Às vezes um sujeito que me acompanha
Me fazendo não enxergar este caminho torto

Belo é um adjetivo
Um adjetivo que nunca mais vivi
Me lembro de vê-lo quando criança
Longe do mundo em que fome senti

“Um” é um artigo
Quem sabe “um” lugar
 “um” alguém, “um” dia destes
Esperança indefinida de me tratar

Tu é um pronome
Um pronome tão pessoal
Que mal consigo visitar
Mas que saiba o quanto ainda me faz mal

Eu sou um sujeito sem nada
De mãos atadas e palavras em homicídio
Espero que um dia entenda esta divisão
Dos versos que me impedem de meu completo suicídio

domingo, 24 de julho de 2011

Far Away

Tão “Far away” como um trem que sai de suas rotas
Tão perto de algum lugar,é para onde fujo com minhas feridas expostas

É tão longe esta tal de “Far away” ,mas me deixa imaginar a paz
Me faz sentir de novo que o que já senti nestes dias imensos que deixei para trás

Chegando a uma velha pousada chamada memórias
Mais uma parada a caminho de “Far away” lembrando-me de minhas estórias

A destino da velha “Far away” eu sinto minhas sombras desaparecerem
Não me seguem por estes caminhos,e as sinto dissolverem

Chegando a “Far away” consigo entender as preces de minha alma
Me pedindo para deixar tudo e viver apenas com minha calma

É por este segundo que paro para descansar tão “Far away” novamente
Paro e reflito nas longas passagens dentro de minha mente

Mas logo meu mundo pede pra levantar de volta para lugares mais pertos
Então deixo novamente a velha “Far away” para momentos tão certos
E mesmo neste mundo tão certo onde andamos caminhando
Ainda não esqueço que a velha “Far away” está tão perto quando me pego pensando