sábado, 30 de outubro de 2010

Silencio

Quando a ultima luz se apaga sinto frio
A musica que ao fundo tocava,se cala em um tom
As pessoas que ali conversavam apenas respeitam o silencio
Tudo para talvez por algum instante ou para sempre

Talvez  o silencio tenha asas,que abrange todo um corpo
Não exatamente como um anjo,demônios também voam com elas
Talvez seja uni presente,consegue ligar pensamentos
Em outros casos separa duas mentes como uma foice

Eu que julgava o silencio de forma tão erronia
Apenas aceito a sua posição de juiz,onde nós mesmo se julgamos
Seu veredicto sempre tão correto,sem que possamos recorrer
Abaixo a cabeça e tento pensar em algo que ainda viva

É tudo tão artificial e morto quando estamos cercados por ruídos
É tão fácil construir um pensamento como tantas vozes em volta
Formar uma opinião juntando tantas formas de pensar

E quem um dia já teve a honra de fazer tais atos em silêncio
Descobriu que a resposta de todas a perguntas que nos matam
Está na pequena brisa que o silencio trás nas manhas
Ou nas gotas de arrependimento nas longas noites que temos que suportar

Que essa paz que poucos tem o privilegio de sentir, invada mais uma vez meu espírito
Que o meu silencio sempre aponte uma respostas para as duvidas
Que o desejo de ficar sozinho continue cada vez mais
E que eu ache a cura imediata das minha dores
Antes de ser  julgado pelas palavras que um dia pronunciei

Gabriel Machado

2 comentários:

  1. Gabriel,
    Suas poesias sao exelentes, continue assim, nao desista dos sonhos.
    A poesia é a forma de marca a vida pelos sentimentos q sentimos. O poeta descreve os sentimento e momentos da vivencia da existencia.
    vlws. Parabéns

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  2. Poesias boas mesmo.
    Você consegue unir as palavras e expressar o que sente realmente.
    Continua fazendo as boas poesias que faz...

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