sexta-feira, 11 de março de 2011

Êxodo

Amigo, de tão longe escrevo
Nesse lugar que tanto almejo
Foi-se o tempo de meus festejos
Hoje sinto o peso desse meu desejo

Saudades dos vento que ai soam
Sentir apenas as penas dos pássaros que voam
Aqui só sinto as vozes que ecoam
Misturado com as mãos que soam

Nesse valsar de concreto me misturo
Sem certeza desse meu novo futuro
Vivo apenas a mercê desses muros
Escrevendo os frutos desses meus sussurros

Peço que cuides desse nosso canto
Desse meu chão que amo tanto
Um dia voltarei enrolado em um manto
Como desbravador, aclamado como um santo

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