quinta-feira, 9 de setembro de 2010

De Tão Longe Vens

De tão longe vens em seu silencio mórbido
Chega tão silenciosamente,que sinto como se a morte estivesse me tocando
Chega de repente,tira meu ar,minhas forças,meu ser
E ao mesmo tempo vai embora todos os dias
Caminha sempre naquela direção junto a multidão e some

Mesmo a cada dia sentindo meu fim
Peço a Deus para te ver todos os dias da minha vida 
Mesmo que ao menos possa te tocar novamente
Simplesmente para sentir seu perfume tirar minhas forças
Chorar a cada adeus que me és apresentado

Venha só mais amanha,não me avise  momento
Só deixe te olhar essa ultima vez
Venha só mais hoje,só mais esse instante
Só deixe sentir seu ultimo adeus
E prometo que te deixo partir para mais esse rumo

Todo dia faço as mesmas preces
Digo as mesmas orações a essa folha
Pronuncio as mesmas dores  de sempre
Mas o que realmente importa são meus sonhos noturnos
Que fazem a cada dia meus versos,soarem seu nome diferente todos os dias

Apenas pegue em minhas mãos,e de o primeiro passo
Pois já consumistes todas as forças que tenho
Te ver partir todos os dias,mata-me a cada passo
Me faz criança para esperar o próximo dia
Salva-me,e me tire desse djavu infinito

So peço que vás,e não olhe para traz
Faça das minhas dores justificáveis mais hoje
Não devolva meu ar,minhas forças,nem meu ser
Guarde como a ultima lembrança que me resta
Apenas guarde,e espere o ultimo adeus

O amanha já aponta ao longe,perto do fim
E anuncia sua chegada para mais um dia
Sei que vais naquela direção
Mas não sei de onde vens,quem sabe do alto
Então só me responda,o que fazes aqui embaixo?

Gabriel Machado

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